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Espaço transdisciplinar de difusão de pesquisas
acadêmicas em ciências humanas e em astrologia

Esta página é destinada à divulgação de monografias, dissertações de mestrado e teses de diversos campos de estudo em artes e ciências humanas. Abaixo você encontra material completo para download e introduções de trabalhos mais extensos. O objetivo é ampliar as opções de pesquisa do estudante em várias áreas do saber, ao mesmo tempo em que promove, em alguns desses trabalhos, um diálogo entre os saberes acadêmicos atuais e o estudo da astrologia.

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A EDUCAÇÃO MEDIEVAL E A FILOSOFIA
EM TOMÁS DE AQUINO: ELEMENTOS PARA
COMPREENSÃO DE UMA ASTROLOGIA CRISTÃ*

José Aparecido Celório

Introdução

Para a educação do futuro, é necessário promover grande remembramento dos conhecimentos oriundos das ciências naturais, a fim de situar a condição humana no mundo, dos conhecimentos derivados das ciências humanas para colocar em evidência a multidimensionalidade e a complexidade humanas, bem como integrar (na educação do futuro) a contribuição inestimável das humanidades, não somente a filosofia e a história, mas também a literatura, a poesia, as artes [...] (MORIN, 2000, p.48).

O propósito da dissertação é analisar o papel da Astrologia cristã na Idade Média, por meio das obras educacionais e filosóficas de Tomás de Aquino (1224-1274). Fazendo parte da última disciplina do Quadrivium, que tratava do estudo da Astronomia e da Astrologia , esta última foi fundamental para o estudo dos corpos inferiores , tanto a natureza como o homem enquanto ser corporal.

Os astros sempre desempenharam um papel importante nas sociedades antigas, seja para o controle do tempo, por meio de calendários, seja para prever acontecimentos relacionados com o poder de um rei ou de um povo. Desde a Antigüidade, há inúmeros registros sobre observações astrológicas, principalmente no Egito e na Mesopotâmia. A busca de explicações para tudo o que acontecia na natureza, incluindo o homem, fez com que o conhecimento sobre o movimento dos planetas, ao longo dos séculos, se tornasse mais preciso.

O homem medieval pensava a natureza como algo sagrado, divino e, por isso, tinha com ela uma relação diferente da que os homens têm hoje, quando ela não é vista mais como objeto sagrado, nem temida como na Antigüidade e na Medievalidade.

Na Idade Média , o Céu e a Natureza eram um conjunto ordenado e a Terra estava sujeita às mutações oriundas do mundo superior. Naquela época, como nos dias atuais, discutia-se a inserção do homem nesse universo como um todo. Todavia, antes, buscava-se apenas compreender a natureza; hoje, procura-se obter dela a maior quantidade possível de recursos para melhorar as condições de vida ou para aumentar os ganhos do capital.

Procurando considerar cada uma dessas épocas em sua historicidade, e tratando a Astrologia como uma visão de mundo, pretende-se discutir, neste trabalho, baseado, especialmente, nos comentários de Tomás de Aquino, de que forma o estudo dos corpos celestes foi importante para o homem medieval.

Este estudo é importante para que se compreenda melhor o papel educacional que a Astrologia exerceu na sociedade do século XIII. Sabe-se que o cosmo medieval compreendia que as forças celestes poderiam atuar de várias formas na Terra, ou seja, exerciam uma influência direta ou indireta no homem e na natureza. Por conseguinte, a Astrologia, ligada ao estudo da Astronomia, instigou o homem na busca de conhecimento sobre os fenômenos da natureza tendo sido coadjuvante no desenvolvimento do pensamento científico moderno.

A Astrologia esteve presente em autores como Alberto Magno (1193-1280), Roger Bacon (1215-1294) e Tomás de Aquino, que a concebiam como uma forma de estudar os mistérios que envolviam os fenômenos da natureza como um todo; ou seja, tanto as condições climáticas como a origem das guerras e das doenças podiam ser explicadas por meio do estudo dos corpos celestes. No entanto, ao tratarem das questões relativas ao livre-arbítrio, não admitiam que os corpos celestes interferissem no intelecto e consideravam esta possibilidade como supersticiosa.

A pesquisa foi estruturada sobre o grande eixo da concepção filosófica de Tomás de Aquino. A preocupação foi explorar como a Astrologia fazia parte da vida dos homens na Idade Média e como participava do processo educativo.

Os resultados da pesquisa estão organizados em três capítulos. No primeiro deles, apresentam-se alguns aspectos relacionados à cosmologia aristotélica e à Astrologia ptolomaica, que foram importantes para que Aquino fundamentasse, como viável para a sociedade, o estudo dos corpos celestes. No mesmo sentido, faz-se também uma análise do pensamento de Santo Agostinho sobre as influências celestes na vida humana e sua relação com o livre–arbítrio. Esta análise permite observar qual foi a estrutura filosófica que possibilitou a construção de uma Astrologia cristã no século XIII.

No segundo capítulo, procura-se abordar em que condições históricas a teoria dos influxos celestes chegou ao Ocidente medieval. Nesse momento, são feitas algumas considerações sobre o papel que os estudos de Abelardo (1079-1152), Hugo de São Vítor (1095-1141), Alberto Magno e Roger Bacon tiveram para o desenvolvimento do estudo dos corpos celestes.

No terceiro capítulo, a análise tem como base os comentários que Tomás de Aquino fez sobre a influência dos corpos celestes na vida humana. Focaliza-se a importância que o estudo da influência astral teve para a sociedade em geral e, principalmente, para a formação intelectual do homem medieval.

No decorrer do trabalho, como fundamentação teórica, são utilizados textos de historiadores e filósofos que estudaram temas concernentes à filosofia, à educação e à ciência medieval.

Constata-se que os estudos realizados por Tomás de Aquino exerceram grande influência na formação educacional dos homens do século XIII. Além disso, esse filósofo é importante também porque abordou as principais questões relativas aos efeitos que os corpos celestes teriam sobre a vida humana, permitindo que a Astrologia ficasse presente no interior do pensamento moderno até meados do século XVIII.


* as notas de rodapé desta amostra da introdução foram suprimidas.

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